11/05/2022

Marca fundada por brasileira transforma resíduos plásticos em beachwear

É crescente o esforço dos diversos setores da sociedade civil na busca por alternativas de redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia.  No segmento plástico, esse conceito de economia circular é ainda mais importante uma vez que a reciclagem e reuso do material tem crescido ano a ano, mas ainda apresenta um cenário enorme de oportunidades. Segundo a pesquisa sobre reciclagem mecânica do plástico encomendada pelo Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast), pouco menos de 23,1% dos resíduos pós-consumo no Brasil foram reciclados no ano de 2020.   

Dentre os setores que buscam alternativas para o reuso do plástico está a área da moda, através do upciclyng. É exatamente o caso da Florita, marca de beachwear que fabrica biquínis e outras peças de um tecido feito a partir da reciclagem de material plástico. 

De forma criativa, a marca, fundada em 2017, transforma o que era resíduo em um novo objeto com utilidade, evitando desperdícios e fechando a cadeia circular do plástico. Sua primeira peça com o material foi uma canga feita a partir de 14 garrafas PET recicladas. Hoje, além das peças viabilizadas em coleções passadas, a marca possui um modelo na coleção atual do tecido de plástico reciclado. Para isso, o material é selecionado, sanitizado e transformado em pequenos flocos, que são derretidos até virarem microesferas que depois são dissolvidas e fundidas até virar um tecido resistente, duradouro e, geralmente, impermeável. 

"Apesar das controvérsias, usar tecidos feitos com plástico não deixa de ser uma solução ativa para ter menos plástico nos oceanos e aterros sanitários. Quando comecei a mudar minha linha de pensamento e hábitos, organicamente também mudou minha maneira de pensar que tipo de trabalho criativo e de marca gostaria de colocar no mundo. Foi em um evento em Paris sobre moda e sustentabilidade que dava a previsão do mundo dos próximos quatro anos (muito do que estamos vivendo hoje) em que me identifiquei com o universo e nasceu a Florita.", conta Júlia Almeida, CEO da Florita.  

"Iniciativas como essa da Florita são importantes para que resíduos plásticos possam ter destinação correta, gerando menos impacto no meio ambiente por meio do consumo consciente e descarte apropriado dos materiais. O plástico, se aliado à tecnologia, à criatividade e à responsabilidade, pode ser um material de grande valor", finaliza Mariana Fernandes, do Movimento Plástico Transforma.

Sobre o Movimento Plástico Transforma?

Criado em 2016, o Movimento Plástico Transforma tem como objetivo promover conteúdo e ações educativas que demostram que o plástico, aliado à tecnologia, à criatividade e à responsabilidade, traz inúmeras possibilidades para os mais diferentes segmentos. Além do site , em que  é possível encontrar conceitos importantes sobre aplicações, reutilização, descarte correto e reciclagem do plástico, o Movimento é responsável por diversos projetos voltados à sociedade que juntos já impactaram mais de 200 mil pessoas. A iniciativa é uma ação do PICPlast - Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico - fruto da parceria entre a?ABIPLAST?e a Braskem. Para mais informações acesse as redes sociais: Facebook , Instagram , LinkedIn e YouTube .

INFORMAÇÕES À IMPRENSA
Virta Comunicação Corporativa

Fernanda Arantes - fernanda.arantes@grupovirta.com.br - (11) 99167-8791
Carolina Neves - carolina.neves@grupovirta.com.br - (11) 97723-4843
Gabriela Balestrero - gabriella.balestrero@grupovirta.com.br - (27) 99273-1172