Plástico e interatividade se unem no primeiro andar do PlastCoLab
Logo na chegada, a estrutura já impressionava e do lado de dentro, não era diferente. Diversas exposições interativas traziam ao visitante a oportunidade de se conectar a tecnologias inovadoras e criativas. Drones, robôs e impressoras, entre outras atrações, faziam com que o público não quisesse sair do primeiro andar do PlastCoLab.
O laboratório de inovação Mirante Lab foi um dos expositores, e uma das atrações que mais chamou a atenção foi os brinquedos plásticos fabricados em impressoras 3D, chamados de Bonecxs para Todxs. A ideia da exposição era fazer com que cada visitante brincasse e se identificasse como achasse melhor com os brinquedos, sem rótulos e nem preconcepções. Além disso, o laboratório levou ao espaço um simulador de drone, no qual os participantes puderam ter a real sensação de como é pilotar um desses aparelhos. O funcionário público Rafael Testa gostou da experiência: "Não é muito fácil de controlar, mas estou tentando".
Os visitantes puderam ver de perto estes "equipamentos voadores" de diferentes tamanhos e finalidades, e viram até mesmo um equipamento utilizado em parceria com a Prefeitura de São Paulo para localizar focos do mosquito da dengue. "Com o drone, conseguimos chegar a locais onde os agentes de saúde não conseguiam. Nossas inovações e pesquisas sempre buscam algo que tenha um impacto social, uma transformação", explica Carlos Cândido, fundador do Mirante Lab.
Além disso, quem passou pelo espaço pôde se surpreender e se divertir ao participar de uma batalha de hóquei entre robôs fabricados pela equipe de robótica da Poli-USP e, também, acompanhar de perto o funcionamento de uma impressora 3D - similar à máquina utilizada por astronautas da NASA -, e que fabricava objetos de filamento plástico obtido a partir da fonte renovável cana-de-açúcar, fornecida pela Braskem.
Um dos grandes destaques do espaço foi o robô NAO, presente na programação dos domingos. Com carcaça de plástico e sensores espalhados por toda a sua estrutura, o humanoide é capaz de responder ao contato humano e interagir de forma inteligente, a partir de diversas câmeras e autofalantes. Jay Maciel, representante da Somai, empresa responsável pelo desenvolvimento do robô, se mostrou bastante satisfeito com o interesse dos visitantes do PlastCoLab: "Várias escolas e universidades no Brasil já possuem e utilizam o NAO. Desde que foi criado, seu principal uso está vinculado ao ensino e à pesquisa em Robótica e Inteligência Artificial, principalmente em relação à interação com humanos e objetos."
No fim do dia, das 18h às 22h, os visitantes podiam se divertir com a atração Siga o Mestre. Nela as pessoas precisavam apenas postar uma foto com a hashtag da ação, #plasticotransforma, nas redes sociais. A atração interativa trazia uma sequência de luzes e cores reproduzidas na fachada do cubo mágico, e o desafio dos participantes era reproduzir a mesma sequência em um aparelho localizado na entrada do cubo. A atração reuniu um número grande de curiosos que se divertiu relembrando a infância.
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