Webinar PICPlast discute o futuro da economia brasileira, seus riscos e oportunidades

Na visão de muitos especialistas, a economia do Brasil no ano de 2018 tem como duas de suas principais características a estagnação e a morosidade, já que os resultados registrados até o momento mostram, entre outros números, uma tímida recuperação do PIB e da movimentação da balança comercial na comparação com os resultados de 2017.

O tema central da segunda edição do Webinar PICPlast foram as perspectivas econômicas para o Brasil com o início de uma nova gestão presidencial a partir de janeiro. Realizado em parceria com a Fundação Dom Cabral e transmitido ao vivo pelo YouTube, o evento "CENÁRIOS PARA A ECONOMIA MUNDIAL E BRASILEIRA" foi ministrado pelo professor Carlos Primo Braga e contou com a participação de transformadores de plásticos e de executivos do setor.

"Estamos prestes a começar um novo ciclo, mas ter visão sem implementação é alucinação". Na opinião do professor da FDC, a retomada do crescimento brasileiro passa pela necessidade de recuperação da confiança dos empresários e dos setores de produção para voltar a investir no país. O professor acredita que, além da necessidade de melhorar a nossa governança política, o cumprimento das promessas de realização das reformas previstas como a da previdência é fundamental para o país voltar a crescer.

Para o diretor administrativo e financeiro da Plasvale, Ricardo Censi, o momento brasileiro é de cautela, principalmente por conta das incertezas nos rumos da reforma da previdência. Segundo Ricardo, outro ponto fundamental para que o Brasil tenha boas condições de governabilidade nos próximos anos passa pela transparência na administração do governo: "Sei que estamos em um momento difícil para prever, mas precisamos de números mais concretos para conseguir planejar melhor nossos próximos passos", afirmou.

Em relação à cadeia do plástico, o professor Carlos Braga acredita que o investimento cada vez maior em fontes alternativas de energia é extremamente importante para diminuir os impactos que podem ser provocados diretamente na economia brasileira. "As possíveis alterações no preço mundial do petróleo como consequência direta da crise dos embargos econômicos ao Irã é um dos principais obstáculos de crescimento do setor e deve se estender durante todo o ano de 2019", conclui o professor da FDC.

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