De bióloga a transformadora de plástico

27/02/2018

Renata Canteiro, a bióloga que levou a paixão por qualidade para a história da Embaquim

Renata Canteiro - Embaquim

Apesar de ser um negócio da família, a Embaquim - empresa do ramo de embalagens - não fazia parte dos planos profissionais de Renata Canteiro, hoje à frente da gestão técnica. Bióloga por formação, ela planejava ingressar na vida acadêmica e focar-se na área de pesquisa. Porém, seu interesse por questões relacionadas à qualidade fez com que surgisse uma oportunidade na Injeflex, produtora de DIUs de cobre e onde Ronaldo Lopes Canteiro, pai de Renata e então proprietário da Embaquim, também era sócio-fundador. Fundada em 1981, a Embaquim possuiu um portfólio que atende desde bobinas até sacos plásticos e se destaca pela produção pioneira de bag-in-box, além da forte atuação no fornecimento de bolsas para caixas de papelão e contentores metálicos.

A partir da jornada na Injeflex, a jovem que se apaixonou por biologia quando viu uma estrela do mar se viu envolvida por complexas documentações, que ela precisava não só traduzir - originalmente os textos eram em inglês - mas também entender a linguagem e os difíceis termos técnicos. Não foi fácil, mas o que era improvável aconteceu. Renata não só passou a dominar o assunto, como também se apaixonou pelo tema e resolveu investir em quatro pós-graduações que a capacitariam ainda mais para a função.

A experiência na Injeflex levou Renata para a Embaquim, a princípio como consultora, com a missão de aplicar todo seu conhecimento no implemento de ferramentas de qualidade. Foram seis anos intensos, acompanhando de perto como Ronaldo geria o negócio. Em 2008 a vida empurrou a executiva para novos rumos e a fez agradecer o período que pode observar o pai. A morte repentina de Ronaldo em um acidente aéreo levou Renata a assumir outras responsabilidades na companhia.  A consultora com funções específicas deu lugar à executiva, com responsabilidade de conduzir toda empresa, ao lado de Laura Canteiro, sócia e mãe de Renata.

Após recuperar-se da perda, o grande desafio era manter a imagem da Embaquim perante o mercado e os clientes. Era necessário que todos continuassem a acreditar na reputação da empresa, mesmo com a ausência de Ronaldo. Com a ajuda de Wagner Malheiro, diretor administrativo da Embaquim, que sempre esteve próximo ao fundador, e a própria Laura, Renata reformulou o modelo de gestão, conseguiu tomar as rédeas do negócio e transformar o empreendimento em um dos mais bem sucedidos no ramo, passando de 90 para 160 funcionários em dez anos.

A sede por conhecimento aproximou Renata do PICPlast. As novidades oferecidas - desde informações sobre o mercado até programas de consultoria e capacitação - fortalecem o vínculo entre a executiva e o plano. É o combustível para manter o "sangue nos olhos", como Renata costuma dizer. E o que poderia ser uma história com um final não tão favorável, agora simplesmente não tem final, continua viva e com fôlego para prosperar por muitas e muitas gerações.

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